​Ações reduzem desmatamento do Cerrado baiano em 7%

  • 09/08/2025
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​Ações reduzem desmatamento do Cerrado baiano em 7%

Foto: Tiago Júnior/ASCOM.

Dados do  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o cerrado baiano registrou uma redução de 7% na área sob alertas de desmatamento entre agosto de 2024 e julho de 2025, o que representa 733 km² a menos de vegetação nativa suprimida. A queda reflete no efeito concreto das ações executadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) no combate à supressão ilegal da vegetação. 
Em um território de mais de 564 km² e três biomas sob constante pressão (Mata Atlântica, Caatinga e Cerrado), a Bahia tem utilizado tecnologia, monitoramento e fiscalização direcionada para proteger a cobertura vegetal e coibir práticas irregulares. "O resultado que estamos observando não é fruto do acaso. É consequência direta das ações de comando e controle, associadas ao trabalho técnico qualificado e ao planejamento estratégico que o Inema vem desenvolvendo junto à Sema e aos parceiros institucionais”, explica o diretor de Fiscalização do Inema, Eduardo Topázio, completando que reduzir o desmatamento significa preservar nascentes, manter o equilíbrio hídrico e garantir que a fauna e a flora típicas desse bioma continuem desempenhando seu papel ecológico.
Umas das ações que ajudaram para o resultado envolve o Pacto Pelo Cerrado, iniciativa da Sema que visa combater o desmatamento ilegal no Cerrado, com foco no oeste baiano. O pacto estabelece ações prioritárias e um plano de trabalho para reduzir o desmatamento e promover o desenvolvimento sustentável na região, seguindo também a mesma metodologia do Governo Federal no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Bioma Cerrado (PPCerrado), que atualmente está em sua 4ª fase, com previsão de duração até 2027. “Ficamos muito satisfeitos em ver que a Bahia continua diminuindo o desmatamento no Cerrado pelo segundo ano consecutivo, revertendo uma tendência anterior de aumento. Isso é resultado de ações integradas de fiscalização, ordenamento territorial e diálogo com os municípios e comunidades locais”, destacou o Superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da secretaria, Luiz Carlos de Araujo Junior. 
Outra iniciativa que colaborou com o resultado se trata do Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC), que possuí em suas diretrizes a descentralização da gestão pública ambiental. O objetivo central é apoiar os municípios (individualmente ou por consórcios públicos de desenvolvimento sustentável). A iniciativa beneficia tanto os municípios que já exercem a gestão ambiental quanto aqueles que pretendem assumi-la, oferecendo suporte técnico, capacitação e integração aos sistemas de informação, como o Sistema Estadual de Informação Ambiental (Seia). 

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