Cinema na Casa ​estreia na Casa Rosa

  • 03/08/2025
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Cinema na Casa ​estreia na Casa Rosa

Cenas do filme Anna Mariani – Anotações Fotográficas.

Às segundas-feiras, sempre às 19h, no Teatro Cambará, na Casa Rosa terá o projeto Cinema na Casa. A programação celebra a linguagem audiovisual na interação com diversos temas da sociedade contemporânea, com curadoria da cineasta Dayse Porto. O projeto vai exibir documentários brasileiros seguidos de rodas de conversa: um espaço aberto, em que a relação com o público completa o sentido de cada obra. A entrada é gratuita. Na estreia, no dia 4 de agosto, será o filme “Anna Mariani – Anotações Fotográficas”, dirigido por Alberto Renault e narrado por Regina Casé, com textos de Caetano Veloso, Lina Bo Bardi e Ariano Suassuna.

O documentário retoma os caminhos de terra que Anna Mariani (1935-2022) percorreu entre os anos 1970 e 1990. A riqueza singular da arquitetura e da paisagem do sertão nordestino está no centro da obra da fotógrafa, que registrou e colaborou com a memória dos fazeres, tradições e modos de vida de populações em diferentes locais do Nordeste brasileiro. Na roda de conversa, participam as fotógrafas Holanda Cavalcanti e Isabel Gouvêa.

No dia 11, é vez de “Catadoras”, de Dayse Porto. Aline, Francisca, Jeane e Suelen são mulheres de quatro diferentes regiões do Brasil e sobrevivem da catação de materiais recicláveis. Atuam na base do problema da sustentabilidade em um sistema que as excluiu e desenvolveram a consciência e o entendimento de que não há questão ambiental sem se discutir a socioambiental. Por isso mesmo, este filme fala de mulheres, suas humanidades e a luta por um mundo melhor, de uma maneira em que as fronteiras entre a vida familiar, social, profissional e política se diluem em meio à urgência do viver. Na roda de conversa, estarão as personagens-lideranças da categoria Jeane Santos e Michele Silva, além da diretora Dayse Porto.

No dia 18, será exibido “Mundurukuyü – A Floresta das Mulheres Peixe”, produzido por Estevão Ciavatta e dirigido pelas indígenas Aldira Akai Munduruku, Beka Munduruku e Rilcelia Akai Munduruku. O filme acompanha a relação do povo Munduruku com a floresta e os rios, revelando histórias e mitos das mulheres-peixe, figuras centrais na cosmovisão indígena. Entre memória, tradição e resistência, a obra destaca o papel feminino na preservação cultural e ambiental do território amazônico. Na roda de conversa, presença do produtor Estevão Ciavatta e uma das diretoras do filme.

Por fim, no dia 25, uma dobradinha, com dois filmes: “Mãe Solo” e “Meu Corpo É Mais”. “Mãe Solo”, de Camila de Moraes, é um curta-metragem que conta histórias de mulheres, mães, pretas, moradoras de comunidades da cidade de Salvador, apresentando suas identidades como mães solteiras, através de relatos autorais de suas vivências, fugindo dos estereótipos que cercam as mulheres mães pretas solteiras. “Meu Corpo É Mais”, de Susanna Lira, reúne histórias de mulheres que encaram a gordofobia e ressignificam seus corpos como forma de resistência. Na roda de conversa, estarão Camila de Moraes, Keisiane Pereira (entrevistada do filme “Mãe Solo”) e a criadora da plataforma Vai Ter Gorda, Adriana Santos.

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