Curso habilita profissionais para Certificações Fitossanitárias de Origem
- 02/08/2025
- 0 Comentário(s)
O Curso acontece nos dias 26 e 29 de agosto, em Juazeiro.
Começa nesta segunda-feira as inscrições para o curso que habilitará os profissionais para a emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e Certificado Fitossanitário de Origem Consolidada (CFOC) para 12 pragas: Mycosphaerella fijiensis, Ralstonia solanacearum raça 2, Xanthomonas campestris pv vitícola, Guignardia citricarpa, Xanthomonas citri subsp. citri, Candidatus Liberibacter spp., Anastrepha spp., Anastrepha grandis, Ceratitis capitata, Bactrocera carambolae, Opogona sacchari, Bradinothips musea e Neonectria ditíssima. Serão disponibilizadas 70 vagas e as inscrições podem ser realizadas através do site: www.adab.ba.gov.br, no período compreendido entre os dias 4 e 20 de agosto. Segundo os Responsáveis Técnicos que possuem habilitação vigente no estado da Bahia, haverá inscrição para inclusão da praga Neonectria ditíssima (Cancro das Palmáceas).
O acompanhamento técnico na lavoura e rastreabilidade são fundamentais para garantir que a qualidade dos vegetais produzidos no estado tenham sua identidade e origem, viabilizando o comércio e o trânsito dos produtos que estão sob controle sanitário. Para qualificar os profissionais que atuam na emissão de certificações de origem, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) realizará, entre os dias 26 e 29 de agosto, o 36º Curso de Certificação Fitossanitária de Origem (CFO) e Certificação Fitossanitária de Origem Consolidada (CFOC), presencialmente no auditório da CODEVASF, em Juazeiro, no Território Sertão do São Francisco.
Para o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab, Vinícios Videira, o curso é de suma importância para o fortalecimento da defesa fitossanitária. “É a nossa principal missão e, para cumpri-la com maior eficácia, precisamos capacitar profissionais e ampliar a rede de atores envolvidos”, justifica. O curso habilita engenheiros agrônomos para emissão do documento e amplia o quantitativo de Responsáveis Técnicos que contribuem diretamente com a rede de rastreabilidade da produção agrícola proveniente de culturas que possuem riscos quarentenários. “Assim, protegemos a agricultura baiana, contribuímos para produção e maior oferta de alimentos à população e fortalecemos a economia do nosso Estado", conclui Videira.
Segundo o coordenador de Registro e Fiscalização da Adab, Raimundo Ribeiro dos Santos, a Certificação é regulamentada por legislações genéricas e específicas de cada país ou de cada unidade federativa, referentes a determinado produto vegetal e respectivas pragas associadas a ele. “Por este motivo, são exigidos conhecimentos técnicos atualizados, correlatos tanto às legislações vigentes, quanto ao reconhecimento e controle das pragas quarentenárias e regulamentadas”, justifica.
