O papel da escola no combate ao racismo
- 28/07/2025
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Foto: Erickson Araújo
Acontece nesta terça-feira (29/7), o Curso “Educar para Reparar discute financiamento da educação pública com aula presencial em Salvador, com as professoras Elisângela Lizardo e Edésia Aparecida Araújo, no Centro Cultural da Câmara Municipal. O curso Educar para Reparar: Orçamento Público e Educação Antirracista chega ao seu quarto módulo com um debate central para a efetivação do direito à educação no Brasil: o financiamento público da educação básica e a importância da participação cidadã na formulação e controle social das políticas educacionais.
A aula presencial será realizada no dia 29 de julho, às 18h, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, localizado na Praça Municipal. A atividade é gratuita e aberta ao público, com transmissão ao vivo pelo canal do curso no YouTube. Com o tema “Financiamento da Educação: o que falta, quem ganha e por que precisamos lutar”, o encontro será conduzido pelas professoras Elisângela Lizardo e Edésia Aparecida Lisboa de Araújo.
Elisangela é doutora em Educação pela PUC-SP, Chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e docente do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Já Edésia Araújo é mestra em Ciências da Educação pela Faculdade Interamericana de Ciências Sociais e técnica em Gestão Pública Municipal de Educação pelo Ministério da Educação, com atuação na gestão de sistemas do Governo Federal, elaboração de políticas públicas municipais, prestação de contas e assessoria técnica-pedagógica. Entre os tópicos abordados estão: como funciona o orçamento público e o financiamento da educação; o papel do Estado na educação e as fontes de financiamento; as responsabilidades da União, dos Estados e dos Municípios na garantia da educação básica; e a importância da participação popular e do controle social na gestão das políticas educacionais.
O curso é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Pensamento Negro Contemporâneo (UFSB/CNPq), em parceria com a UNEGRO, com apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC). Voltado para estudantes, educadores, gestores públicos, ativistas e integrantes de movimentos sociais, o projeto visa formar mil agentes multiplicadores para a educação antirracista, fortalecendo a compreensão crítica sobre o orçamento público e suas implicações nas desigualdades raciais e no acesso à educação de qualidade. Com carga horária total de 40h, distribuídas em cinco módulos, o curso combina aulas online e encontros presenciais em cinco cidades brasileiras: Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Porto Seguro e Salvador. A programação envolve docentes com atuação reconhecida nas áreas de educação, justiça racial e políticas públicas, como Olgamir Amância, Ynaê Lopes dos Santos, Thiago Amparo e Elisângela Lizardo. “A formação oferece instrumentos para que a população compreenda como o dinheiro público é planejado e aplicado, e como a luta antirracista precisa também estar presente na disputa pelo orçamento”, explica o professor Richard Santos, coordenador do curso e do Grupo Pensamento Negro Contemporâneo da UFSB.
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