De janeiro a junho, o Brasil registrou mais um recorde histórico na entrada de divisas internacionais do turismo. Visitantes estrangeiros injetaram na economia nacional US$ 4.187 bilhões, o equivalente a mais de R$ 23 bilhões, conforme cotação do dia. Este valor representa um crescimento de 12,9% em comparação com os primeiros seis meses de 2024, quando foram arrecadados US$ 3,7 bilhões. Os dados são do Banco Central.

O desempenho semestral consolidou um fluxo de receita contínuo. Em junho, o montante foi de US$ 539 milhões, indicando a consistência dos resultados financeiros do setor. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 7,8%. “O turismo tem sido um dos grandes motores do bom momento da economia brasileira, contribuindo diretamente para a geração de empregos e para o fortalecimento do Real, com a entrada recorde de moeda estrangeira no país. Estamos falando de uma atividade que, além de movimentar novos negócios, tem levado desenvolvimento para muito além das capitais — ele está chegando a centenas de cidades em todas as regiões do Brasil. Isso mostra que o turismo é, cada vez mais, uma força estratégica para o crescimento sustentável e a redução das desigualdades regionais”, afirmou Marcelo Freixo, presidente da Embratur.

A entrada de receita nos destinos turísticos brasileiros acompanhou o fluxo de turistas internacionais para o Brasil, que também alcançou um patamar recorde. Entre janeiro e junho, o país recebeu 5.332.111 milhões de visitantes estrangeiros, um crescimento de 48,2% em relação ao mesmo período do ano passado e o melhor resultado da série histórica para o primeiro semestre. O número representa 77,3% da meta prevista no Plano Nacional de Turismo 2024-2027 para este ano, que projeta a entrada de 6,9 milhões de visitantes internacionais. Se o ritmo for mantido, o Brasil poderá ultrapassar, já em 2025, a meta de 8,1 milhões de turistas originalmente estabelecida para 2027. Os dados financeiros e de fluxo de visitantes refletem o cenário atual do turismo internacional no Brasil, indicando o avanço na captação de recursos e no recebimento de turistas estrangeiros.