Lugar de Mulher é no Cinema

  • 27/06/2025
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Lugar de Mulher é no Cinema

Sol Moraes


De 23 a 27 de julho Salvador acolhe toda a potência criativa de mulheres (cis e trans), travestis e pessoas não binárias que fazem do cinema um território de expressão, resistência e afeto, com a realização do 8º Festival Lugar de Mulher é no Cinema, que acaba de divulgar a lista dos 25 filmes selecionados, celebrando realizadoras que constroem novas formas de ver e narrar o mundo, a partir de suas próprias vivências, olhares e territórios.

Nesta edição o Festival também anuncia o Prêmio Sol Moraes, criado para reconhecer e incentivar novas realizadoras no audiovisual. A premiação celebra o início de trajetórias promissoras, reafirmando o compromisso do Lugar de Mulher é no Cinema com a renovação de vozes e a valorização de perspectivas diversas no cinema brasileiro. Sol Moraes é figura reconhecida por sua resistência e potência criativa, com uma atuação que marca o audiovisual comprometido com a equidade e a transformação social. A homenageada de 2025 é a diretora Rastricinha Dorneles, artista que tem construído uma trajetória potente, marcada pela criatividade, irreverência e compromisso com a transformação social por meio da arte.

O prêmio é um gesto simbólico e político, reafirmando o compromisso do Festival com a renovação de vozes no cinema e com a valorização de perspectivas diversas e insurgentes. A entrega do Prêmio Sol Moraes será realizada durante a cerimônia de abertura, no dia 23 de julho, como parte da programação oficial.

Programação - Este ano, o Festival traz uma programação robusta e totalmente gratuita, com sessões presenciais e online, além de oficinas, rodas de conversa e uma masterclass. As atividades acontecerão em três importantes espaços culturais de Salvador: o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), o Espaço Boca de Brasa Centro e o Boca de Brasa 360, no Subúrbio Ferroviário. O número de inscrições desta edição foi histórico: 392 curtas-metragens enviados de todas as regiões do país, todos dirigidos por mulheres e pessoas não binárias. Os estados com maior número de filmes inscritos foram Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal, refletindo a diversidade cultural e geográfica do Brasil. O crescimento e a relevância do Festival se consolidam a cada ano, posicionando o evento como uma das principais vitrines do cinema brasileiro feito por quem desafia normas e reinventa narrativas.

Em 2025, o evento deu um passo importante, deixando de ser Mostra e assumindo definitivamente o formato de Festival, ampliando seu escopo e seu papel no calendário cultural do país. “A ideia de Festival traz à tona uma linguagem mais popular e agregadora, com foco em formação de público, premiações e celebração, sem abrir mão da curadoria crítica e do compromisso com a representatividade”, destaca a coordenação. O 8º Festival Lugar de Mulher é no Cinema é realizado pelas produtoras Salamandra Produções, Olho de Vidro e Favelacult Produções, com apoio do Edital Gregórios Ano IV, por meio da Fundação Gregório de Mattos, da Prefeitura de Salvador, da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Três mostras, 25 filmes e uma diversidade potente de vozes e territórios. O 8º Festival Lugar de Mulher é no Cinema anuncia a lista oficial de filmes selecionados para as mostras luas, raízes e matinê. A seleção reúne obras que revelam a pluralidade do cinema brasileiro contemporâneo — com narrativas que se entrelaçam entre afetos, lutas, memórias e imaginação. A Mostra LUAS apresenta doze filmes realizados por mulheres e dissidências de gênero que exploram os territórios do corpo, da ancestralidade, da resistência e da memória. Com obras vindas de diversas regiões do Brasil, a seleção propõe um mergulho em histórias de pertencimento, deslocamento e força coletiva. Cada curta é uma lua: carrega fases, ilumina caminhos e revela sombras.

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