Os efeitos da acne e como melhorar a autoestima

  • 11/06/2025
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Os efeitos da acne e como melhorar a autoestima

Você sabia que junho é o Mês de Conscientização da Acne? O movimento visa informar a população sobre uma das condições dermatológicas mais comuns no mundo – e uma das mais mal compreendidas. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a acne prevalece em pessoas mais jovens, acometendo cerca de 80% dos adolescentes em todo o mundo. Contudo, a condição também afeta adultos e pode persistir, inclusive, durante a menopausa por isso a campanha de conscientização alerta sobre a importância de cuidados especializados e tratamentos personalizados para combater os efeitos da acne e melhorar a autoestima.

A acne manifesta-se de maneiras distintas ao longo da vida, sendo influenciada por diferentes fatores. Durante a adolescência, surge principalmente devido às intensas mudanças hormonais características dessa fase, que elevam a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Já na vida adulta, a acne, especialmente em mulheres entre 25 e 40 anos, frequentemente está associada a flutuações hormonais, estresse crônico e ao uso inadequado de cosméticos. A acne também é uma condição comum durante a menopausa, afetando muitas mulheres durante a transição hormonal. A diminuição dos níveis de estrogênio e o aumento relativo dos hormônios andrógenos, como a testosterona, podem estimular as glândulas sebáceas a produzirem mais sebo, contribuindo para a obstrução dos poros e a formação de espinhas, cravos e inflamações.

Segundo a dermatologista Isabella Rezende (CRM-SP 81220-000), independente da fase em que o paciente se encontra, é essencial buscar tratamento desde os primeiros sinais. “Muita gente ainda acredita que a acne vai desaparecer sozinha, mas isso nem sempre acontece. Cada paciente tem um perfil diferente, e entender a causa predominante da acne é o primeiro passo para encontrar o tratamento mais eficaz. O acompanhamento dermatológico é fundamental para controlar a inflamação, evitar cicatrizes e indicar os produtos certos para cada tipo de pele”, explica. Além dos cravos e espinhas visíveis, quem tem acne costuma lidar com sensações de desconforto, como ardência e dor nas lesões inflamadas, e a oleosidade constante e aparência irregular da pele. A condição pode deixar marcas temporárias ou permanentes, como manchas escuras e cicatrizes.

O tratamento da acne deve ser sempre individualizado, levando em consideração a gravidade das lesões e o tipo de pele de cada paciente. Entre as abordagens mais comuns estão o uso de produtos tópicos com ácido salicílico e peróxido de benzoíla. Essas substâncias atuam de forma eficaz na desobstrução dos poros, no controle da oleosidade e na redução da inflamação. A dermatologista Isabella Rezende destaca que o sucesso do tratamento está diretamente relacionado à constância e à escolha correta dos ativos. Componentes com ação anti-inflamatória, seborreguladora e antimicrobiana são os mais recomendados para quem tem pele oleosa e acneica.


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