Durante o evento, o secretário Bruno Monteiro elogiou a trajetória de ambos os gestores e destacou o trabalho realizado por Pinheiro, que fortaleceu as políticas de democratização do acesso ao livro e à literatura. Monteiro expressou confiança de que a gestão de Magalhães continuará esse trabalho, com foco no avanço das políticas culturais e na ampliação das parcerias, especialmente na área de territorialização da cultura. “A gestão do professor Vladimir Pinheiro proporcionou uma base sólida para as políticas que estamos implementando, e a nova direção, sob o comando de Sandro Magalhães, qualifica ainda mais nosso esforço de democratizar a cultura em todas as suas dimensões”, afirmou o secretário.

Vladimir Pinheiro, que assumirá um novo cargo na Secretaria de Educação da Bahia (SEC), ressaltou o trabalho coletivo durante sua gestão, que obteve resultados significativos e reconhecimentos públicos. “Saio com o coração grato e cheio de alegria. Foram dois anos de muitos desafios e conquistas, com parcerias que geraram frutos importantes para a cultura baiana”, afirmou Pinheiro.

Sandro Magalhães, por sua vez, destacou o simbolismo de assumir a Fundação Pedro Calmon em um momento importante para a cultura baiana, especialmente quando a Lei de Territorialização da Cultura completa 18 anos. Ele reforçou o compromisso de continuar a implementação das políticas culturais e ampliar o diálogo com as universidades, além de investir no fortalecimento das feiras literárias e na pesquisa. "É uma honra enorme voltar à Secult-BA nesse momento crucial para a cultura do estado. Vou continuar o trabalho que já vem sendo feito, com um olhar atento à educação e à cultura em suas diversas manifestações", afirmou Magalhães.

Graduado em Letras Vernáculas e com especializações em Gestão Pública, Políticas Culturais e Estudos Culturais, Magalhães tem uma vasta experiência no setor cultural e educacional. Ele foi um dos responsáveis pela Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura na Secult-BA.

A Fundação Pedro Calmon, sob a nova gestão, segue com a responsabilidade de coordenar as políticas culturais nos campos da leitura, bibliotecas, arquivos e memória no estado. A FPC administra oito bibliotecas públicas, a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé, o Arquivo Público do Estado da Bahia e o Centro de Memória. Este ano, a Fundação, em parceria com as secretarias estaduais de educação e cultura, irá reforçar a realização de feiras literárias em todo o estado, com previsão de 81 eventos e um investimento de R$ 24,3 milhões pelo Governo da Bahia.

Fonte e Foto: Ascom/FPC