Probióticos como aliados no cuidado da saúde íntima feminina

  • 08/09/2025
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Probióticos como aliados no cuidado da saúde íntima feminina

Mais conhecidos por seus benefícios à saúde intestinal, os probióticos têm ganhado destaque também como aliados no cuidado com a saúde íntima feminina. Crédito: Freepik.


Cerca de 40% das consultas ginecológicas no Brasil envolvem queixas relacionadas a infecções como vulvovaginites. A afirmação é da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que revela ainda que essas condições afetam diretamente a saúde e o bem-estar da mulher, sendo uma das principais razões para desconforto, coceira, alterações no corrimento e mau odor na região genital. Com isso, os probióticos, tradicionalmente associados ao equilíbrio da saúde intestinal, vêm se consolidando como importantes coadjuvantes no cuidado com a saúde íntima da mulher.

Estudos recentes mostram que esses microrganismos vivos, quando ingeridos em quantidades adequadas, podem contribuir para o equilíbrio da microbiota vaginal e, com isso, auxiliar na prevenção de recorrência de infecções comuns, como a candidíase e vaginose bacteriana, e auxiliar no tratamento da infeção aguda como adjuvante ao tratamento convencional. Isso porque uma flora vaginal saudável é composta majoritariamente por bactérias do gênero Lactobacillus, responsáveis por manter o pH da região levemente ácido (em torno de 4,5), um ambiente inóspito para bactérias nocivas. Porém, fatores como alterações hormonais, uso de antibióticos, menstruação e presença do esperma podem romper esse equilíbrio, favorecendo o surgimento de infecções. “Esse desequilíbrio da microbiota vaginal é mais comum do que se imagina, e o uso de probióticos orais pode ajudar a restaurar esse ecossistema de forma segura”, explica a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, que trouxe este produto inovador para a Marjan Farma a partir de um evento científico na Europa.

Além de apoiar o combate às infecções, os probióticos também são indicados no período pós-antibiótico, na menopausa, e em casos de infecções de repetição. “Eles não substituem o tratamento médico, mas funcionam como um complemento importante, principalmente na prevenção de recorrências”, afirma a médica, ressaltando a importância de buscar orientação profissional antes de iniciar o uso. “Existem diferentes cepas de probióticos, e nem todas são indicadas para a saúde íntima. Por isso, é essencial escolher produtos de qualidade e adequados para cada necessidade”, disse.

Ainda que não exijam prescrição médica para serem adquiridos, os probióticos devem ser utilizados com responsabilidade. Segundo a médica Rita de Cássia, head de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma, com o acompanhamento correto, esses aliados representam uma ferramenta moderna e eficaz para promover mais equilíbrio, conforto e bem-estar à saúde íntima da mulher. “É importante lembrar que cada organismo reage de forma diferente, por isso a orientação profissional é essencial para escolher o tipo de probiótico mais indicado e garantir resultados seguros e duradouros”, finaliza a especialista.

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