Bahia lidera produção nacional de sisal
- 02/09/2025
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Bahia alinha novas estratégias para o setor. Foto: Divulgação Seagri.
Atualmente, a Bahia responde por aproximadamente 94,5% da produção nacional de sisal, seguida pela Paraíba (5,4%) e, em menor escala, pelo Ceará e Rio Grande do Norte (0,1% juntos). Em 2023, o Brasil exportou sisal para 72 países, sendo os principais destinos a China (56%), Estados Unidos (19,5%), Portugal (6%), México (2%) e Canadá (1,9%). Entre os principais produtos exportados estão fibras têxteis, cordéis para atadeiras ou enfardadeiras, fios, cordas, tapetes e revestimentos para pisos (dados da Conab – 2023).
A região sisaleira da Bahia abrange 20 municípios e uma área de 21.256,50 km². A sisalicultura é uma das poucas atividades economicamente viáveis no semiárido nordestino, permitindo a permanência das famílias no campo mesmo em regiões com baixos índices pluviométricos. O secretário estadual da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou o papel estratégico da Câmara Setorial na articulação de soluções para os principais desafios do setor. “Esse espaço é essencial para construirmos soluções conjuntas, fortalecermos os produtores e garantirmos o desenvolvimento da cadeia produtiva do sisal. Atuamos em parceria com prefeituras, sindicatos rurais, secretarias e instituições como a Conab e a Faeb, com o objetivo de aprimorar políticas públicas, ampliar a competitividade e abrir novos mercados. Nosso compromisso é consolidar a Bahia como a maior produtora de sisal do Brasil”, afirmou.
O superintendente regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Emanuel Carneiro, destacou a sensibilidade do setor e o papel da Conab no apoio à produção. “A Conab está à disposição para contribuir com informações, programas e políticas públicas. Já atuamos com a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que ajuda a estabilizar os valores da produção em períodos de baixa, promovendo maior segurança para os produtores", disse, ressaltando o compromisso do Governo do Estado com a cadeia do sisal, atividade histórica que gera emprego, renda e desenvolvimento para milhares de famílias do semiárido baiano.
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