Samba, jazz e ancestralidade

  • 29/08/2025
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Samba, jazz e ancestralidade

Juliana Ribeiro protagoniza noite histórica no Indy Jazz Fest.


Samba e Jazz se encontram no mesmo palco no próximo dia 14 de setembro, no Indy Jazz Fest 2025, em Indianápolis. E quem é a representante da música preta brasileira, na “Jornada Afro-Brasileira”, é a cantora, compositora e pesquisadora Juliana Ribeiro, que será acompanhada do violonista Márcio Pereira, e estará ao lado do cantor Magary Lord e do Rob Dixon Quintet, no icônico Jazz Kitchen.

Apresentado pelo IU Africana Studies, o espetáculo promete celebrar as raízes afro-brasileiras do samba em diálogo vibrante com o jazz, costurando ancestralidade, improvisação e energia pura. A noite também contará com a performance do premiado poeta Lasana D. Kazembe e seu grupo Watu Wazuri, unindo spoken word, jazz e espiritualidade em um ritual de arte e cura.

Com uma carreira que já a levou a Portugal, Itália, Espanha e Estados Unidos — incluindo apresentações no Festival das Águas em Filadélfia e no Clef Club of Jazz — Juliana Ribeiro vê no convite da Universidade de Indiana, especificamente do Departamento de Estudos Africanos, uma honraria e reconhecimento de 24 anos de dedicação à música e à pesquisa. “Este convite é uma medalha, uma colheita de tudo que foi regado com amor, estudo, disciplina e poesia. É a oportunidade de apresentar meu mais novo trabalho, Elas por ELLA, e também compartilhar minha pesquisa acadêmica sobre música afro-brasileira e canto feminino negro e trans. A matriz africana está na música, na cultura, na identidade — e poder falar disso na universidade é um privilégio enorme”, afirma Juliana.

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