“Cadê Minha Boneca Preta?” será lançada em Salvador e Itaparica

  • 29/08/2025
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“Cadê Minha Boneca Preta?” será lançada em Salvador e Itaparica

Iniciativa distribui bonecas pretas para crianças em situação de vulnerabilidade social e promove diálogos sobre representatividade, autoestima e combate ao racismo.


Salvador e Itaparica recebem, nos dias 2 e 3 de setembro, o lançamento da 3ª edição da campanha “Cadê Minha Boneca Preta?”, uma realização da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), por meio da Fundação Pedro Calmon (FPC), executada pelas Bibliotecas Públicas do Estado. O projeto, que já distribuiu mais de mil bonecas pretas em suas duas primeiras edições, retorna este ano com a meta de ampliar ainda mais as doações.

O evento de lançamento acontece primeiro em Salvador, no dia 2 de setembro, na Biblioteca Central do Estado da Bahia, e segue para Itaparica, no dia 3 de setembro, na Biblioteca Juracy Magalhães Jr.. A arrecadação segue até 27 de novembro, quando as bonecas serão entregues às crianças em uma programação cultural marcada por atividades artísticas e de valorização da identidade negra.

A abertura da campanha contará com uma programação repleta de atividades culturais e educativas. Em Salvador, no dia 2 de setembro, as atividades têm início às 9h, com a contação de história do livro “Eu Amo o Meu Black”, de Débora Maria, seguida da contação de história, Meninas Negras, da autora Madu Costa, com Argemira Silva”. Às 10h, haverá intervenção artística do Grupo de Câmara Opaxorô (APAE). A manhã segue com falas institucionais (10h30) e um bate-papo sobre a importância da representatividade negra na infância com a artista visual Vanessa Barbosa e a estudante Flor de Maria, sob mediação de Rebeca Táríque.

Já em Itaparica, no dia 3 de setembro, a programação começa às 10h com a peça teatral “Minha Boneca, Minha História”, tema da campanha em 2025, seguida do Manifesto Infantil com crianças da comunidade. Ao longo da manhã acontecem falas institucionais, apresentação musical do Coral Ilha das Crianças, inauguração da Árvore da Representatividade, além de contações de histórias com bonecas Abayomi e rodas de conversa sobre o direito das crianças negras de se reconhecerem no ato de brincar.

Mais do que a entrega de brinquedos, a campanha utiliza a ludicidade e o ato de brincar como ferramentas para promover trocas de ideias, estimular a criatividade e fortalecer a autoestima das crianças, além de incentivar discussões sobre literatura, cultura, ancestralidade e enfrentamento ao racismo.

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