Agosto Verde‑Claro convoca atenção ao diagnóstico e tratamento dos Linfomas

  • 13/08/2025
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Agosto Verde‑Claro convoca atenção ao diagnóstico e tratamento dos Linfomas

A Hematologista Luciana Di Paolo alerta para sintomas, fatores de risco e terapias integradas.



No mês de celebração do Dia Nacional de Combate aos Linfomas, 30 de agosto, intensifica a conscientização sobre os Linfomas, grupo de cânceres do sangue que afetam os linfócitos e ganham visibilidade. O Agosto Verde‑Claro reforça o alerta sobre a importância do diagnóstico precoce, acesso ao tratamento multidisciplinar e protocolos assistenciais seguros. A especialista Luciana Di Paolo, reforça que, embora muitos fatores não sejam evitáveis, há medidas preventivas indiretas, tais como a adoção de hábitos saudáveis de vida, controle de peso, de doenças pré-existentes e das infecções virais, além de acompanhamento médico em pacientes com maior risco de doenças hematológicas.

Os fatores de risco principais envolvem histórico de alterações da imunidade, doenças autoimunes como as doenças reumatológicas, e infecções como hepatite C, HIV, causadas pela bactéria do estômago H. pylori, entre outros. Para fechar o diagnóstico, são utilizadas a biópsia de gânglio linfático ou medula óssea, a imunofenotipagem, além de exames de imagem como tomografia e PET-CT do corpo inteiro, que ajudam a definir o estadiamento da doença.

Os Linfomas são um grupo diversificado de cânceres que afetam o sistema linfático e são classificados em dois tipos principais: Hodgkin e não-Hodgkin. No Brasil, estima-se que mais de 14 mil pessoas desenvolvam linfomas anualmente, sendo o Linfoma não-Hodgkin o mais comum. O Linfoma de Hodgkin, embora menos frequente, ainda é uma preocupação, com estimativas de mais de 2.500 casos anuais no país. A hematologista Liliana Borges, coordenadora do Serviço de Hematologia do Hospital Mater Dei Salvador (HMDS), explica que os sinais iniciais costumam incluir: aumento indolor dos gânglios no pescoço, axilas e/ou virilhas; suor excessivo, principalmente à noite; febre persistente sem causa aparente; perda de peso inexplicada; fadiga intensa, coceira (prurido) e dor em áreas específicas, como tórax ou abdome. “Em casos agressivos, muitas vezes combinamos quimioterapia e imunoterapia, que melhoram significativamente as taxas de resposta e a sobrevida. Em casos de doença refratária, o transplante de medula óssea do próprio paciente (autólogo) pode ser uma alternativa e, mais recentemente, as terapias celulares como os anticorpos biespecíficos e o CAR‑T cell”, destaca.


Os Linfomas de Hodgkin em geral tem uma alta taxa de cura, especialmente com o surgimento de novos protocolos. A escolha do tratamento depende do estágio, da idade e condições clínicas do paciente. Neste Agosto Verde‑Claro, observar os sintomas, buscar avaliação médica antecipada, garantir acesso ao tratamento e contar com apoio multiprofissional são os pilares de uma abordagem eficaz. 

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