Agosto Verde‑Claro convoca atenção ao diagnóstico e tratamento dos Linfomas
- 13/08/2025
- 0 Comentário(s)

A Hematologista Luciana Di Paolo alerta para sintomas, fatores de risco e terapias integradas.
Os fatores de risco principais envolvem histórico de alterações da imunidade, doenças autoimunes como as doenças reumatológicas, e infecções como hepatite C, HIV, causadas pela bactéria do estômago H. pylori, entre outros. Para fechar o diagnóstico, são utilizadas a biópsia de gânglio linfático ou medula óssea, a imunofenotipagem, além de exames de imagem como tomografia e PET-CT do corpo inteiro, que ajudam a definir o estadiamento da doença.
Os Linfomas são um grupo diversificado de cânceres que afetam o sistema linfático e são classificados em dois tipos principais: Hodgkin e não-Hodgkin. No Brasil, estima-se que mais de 14 mil pessoas desenvolvam linfomas anualmente, sendo o Linfoma não-Hodgkin o mais comum. O Linfoma de Hodgkin, embora menos frequente, ainda é uma preocupação, com estimativas de mais de 2.500 casos anuais no país. A hematologista Liliana Borges, coordenadora do Serviço de Hematologia do Hospital Mater Dei Salvador (HMDS), explica que os sinais iniciais costumam incluir: aumento indolor dos gânglios no pescoço, axilas e/ou virilhas; suor excessivo, principalmente à noite; febre persistente sem causa aparente; perda de peso inexplicada; fadiga intensa, coceira (prurido) e dor em áreas específicas, como tórax ou abdome. “Em casos agressivos, muitas vezes combinamos quimioterapia e imunoterapia, que melhoram significativamente as taxas de resposta e a sobrevida. Em casos de doença refratária, o transplante de medula óssea do próprio paciente (autólogo) pode ser uma alternativa e, mais recentemente, as terapias celulares como os anticorpos biespecíficos e o CAR‑T cell”, destaca.